sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Opinião

A Alegre Esperança de Vencer o Medo

Manuel Alegre escreve no seu manifesto de candidatura que é um candidato supra-partidário mas não é neutro. É exactamente por essa não neutralidade que eu sou seu apoiante. Um Presidente da República não pode ser uma esfinge que gere silêncios e consensos moles, que não emite opinião e omite valores, que se desnuda da matriz política para tacticamente se manter no cargo político, que se escuda na frieza técnica da indiferença sem fazer qualquer diferença. 
Eu quero um PR que se identifique com valores, que se demarque nas opções políticas, que clame por uma ética republicana, que defenda intransigentemente a Escola Pública, o SNS, a Segurança Social Pública, que levante a voz contra um código de trabalho que liberaliza despedimentos e fomenta a precariedade, que seja o garante do estado social.
Eu quero um PR que não se envergonhe pela conquista de direitos como a despenalização da interrupção voluntária da gravidez e o casamento homossexual, que não tenha atitudes preconceituosas nem discriminatórias, que diga afrontosamente que não viabiliza leis que adulterem o conceito de “justa causa”, que não se cale perante a ofensiva neoliberal de tudo privatizar, de tudo poder ser mercadoria a mercantilizar, de tudo serem números e estatísticas como uma espécie de contas do progresso cujo resultado é o retrocesso.
Eu quero um PR que não se vergue perante o embuste do fatalismo da inevitabilidade. O mundo está em crise porque os EUA dizem que há crise, a Europa está em austeridade porque a Alemanha diz que é preciso restringir e Portugal junta recessão á crise até à depressão porque dizem que temos elevado défice e que vivemos melhor do que o que temos direito. E como somos todos iguais mas uns são mais iguais do que outros, lá vão ser os mesmos – os desfavorecidos – a pagar os desvarios que os outros - os protegidos - geraram, alimentaram e engordaram. É preciso quem diga frontalmente que este paradigma falhou, que este não é o caminho, que esta politica é a do abismo social e que basta de indecência.  
Eu quero um PR que seja justo e solidário, que promova o espírito de participação e cidadania, que pugne pela inclusão e pelo direito à diferença, que tenha uma visão aberta, cultural e ampla da liberdade e das liberdades, que mobilize a critica reivindicativa e interventiva, que estimule a esperança e faça acreditar que outro Portugal é preciso, outra Europa é prioritária e outro mundo é possível.
Eu quero um PR que não promova blocos centrais de cinzentismo político, que não subscreva uma revisão constitucional que apaga de vez o pouco que resta de Abril, que não aceite a destruição social da nossa democracia.
Eu quero um PR moderno que represente a grandeza do nosso passado, um PR popular com visão nacional na dimensão global, um PR socialista que eleve a estatura da democracia.
Camaradas, companheiros, povo de esquerda, a próxima eleição presidencial é decisiva para o futuro político do nosso país. Está em jogo sabermos obstruir a viragem direitista, conservadora e reaccionária que almeja o grande desiderato – Maioria / Governo/ Presidente!
Está em jogo a própria democracia tal a concebemos na sua plenitude – repare-se no projecto de revisão constitucional.
A hora é de luta e de confronto e não de resignação. Manuel Alegre, com as eclécticas leituras que legitimamente cada um possa fazer, é neste momento e para estas eleições o cume da referência dessa luta.
A Esquerda de hoje não pode continuar a ser sectária e cultivar idiossincrasias do passado. Sem perder a matriz ideológica do património político, temos que ter a inteligência reflexiva de estimular uma recomposição de forças e promover a junção de energias dos diferentes pensamentos de esquerda, capaz de induzir esperança e contrariar determinismos catastróficos.
A candidatura de Manuel Alegre abre caminho à mudança, constrói pontes de vontades comuns, congrega alentos de desalinhados, desiludidos e indignados, e faz acreditar que podemos ter na presidência da república uma pessoa de palavra e de confiança.
Não podemos permitir que suceda aquilo que um dia Lula da Silva afirmou aquando de uma derrota eleitoral. O medo venceu a esperança.

José Maria Cardoso – Dirigente do BE
*
Manuel Alegre em frente-a-frente com Cavaco Silva na RTP:
29-12-2010
“É preciso ter esperança, mas a esperança cria-se”, afirmou Manuel Alegre no final do debate televisivo com Cavaco Silva, um debate marcado pelo contraste entre a agressividade crispada de Cavaco Silva e as respostas serenas de Manuel Alegre, delimitando com muita clareza as diferenças entre as duas candidaturas. Alegre fez questão de recordar que “o combate à crise é um combate político” e que tem “uma visão mais aberta” acerca de leis que “representaram progressos civilizacionais”, como a lei da IVG, da paridade, do divórcio e da procriação medicamente assistida. Para Manuel Alegre o que está em causa nas eleições é a agenda política das “forças conservadoras apoiadas pelos grandes interesses” “no sentido de esvaziar o conteúdo social da Constituição que vai ser jurada pelo próximo Presidente” e por isso apelou à resistência contra a abstenção.
Veja o debate no site da RTP AQUI Ler mais

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

conto de Natal
24-12-2010 Manuel Alegre, Uma estrela
Uma noite de Natal, em Paris, eu estava sozinho. (…) Procurei o bistrot onde costumava comer uma omelete de fiambre. (…) Havia mais três solitários no bistrot, um velho de grandes barbas, um tipo com cara de eslavo, um africano. Convidei-os para partilharem comigo a garrafa de Porto, que não resistiu muito tempo. Encomendámos outras bebidas.
- Conta uma história de Natal do teu país, pediu o velho.
- Só se for a do presépio da minha avó.
- Então conta.
Eu contei. Era já muito tarde e o patrão disse-nos que queria fechar. Chegados à rua o africano apontou o céu e disse-me: Olha.
E eu vi. Uma estrela que brilhava mais que as outras estrelas. Era uma estrela de prata. A estrela da avó. Brilhava no céu, brilhava outra vez dentro de mim, quase posso jurar que brilhava dentro dos outros três.
Então eu perguntei ao africano como se chamava. E ele respondeu:
- Baltazar.
Perguntei ao velho e ele disse:
- Melchior.
E sem que sequer eu lhe perguntasse o eslavo disse:
- O meu nome é Gaspar.
Era noite de Natal e talvez ainda por magia da avó eu estava na rua, em Les Halles, com os três reis do Oriente, Magos, diria o meu pai.
- E agora? perguntei a Baltazar.
- Agora, respondeu o africano apontando a estrela, agora vamos para Belém. Ler mais

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Manuel Alegre assinou um documento de compromisso com cerca de uma centena de dirigentes sindicais da CGTP-IN, da UGT e outras organizações sindicais, no qual promete usar todos os seus poderes para defender os direitos sociais e os serviços públicos. Intitulado “Um compromisso entre Manuel Alegre e os trabalhadores”, o candidato presidencial recebe em contrapartida o apoio destes sindicalistas.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Manuel Alegre na apresentação do Contrato Presidencial
Manuel Alegre na apresentação do Contrato Presidencial e da Comissão de Honra
"Não sou só eu que me candidato. Somos todos nós, os que acreditamos nos valores da liberdade, da justiça social e da solidariedade; todos nós, os que queremos uma democracia melhor; todos nós, os que dentro de partidos ou fora deles queremos uma nova esperança para Portugal. Dirijo-me às mulheres, aos homens e aos jovens do meu país, aos independentes e membros dos movimentos cívicos que estão na génese da minha candidatura, dirijo-me aos meus camaradas do Partido Socialista, dirijo-me aos companheiros do Bloco de Esquerda e da Renovação Comunista, dirijo-me a todos os que se reclamam da Doutrina Social da Igreja e a todos os portugueses e portuguesas que estão descontentes e querem dar a volta à política para construir uma sociedade mais justa e mais humanista: esta é uma hora de unir,de somar e de mobilizar."
Veja o Contrato Presidencial

Coube a Maria de Belém, mandatária nacional, fazer a apresentação da Comissão de Honra, uma lista de 1918 personalidades, constituída por cidadãos e cidadãs das mais diversas áreas profissionais, do desporto a vários quadrantes da política, passando pela medicina, religião, cultura e sindicalismo, que assim dão público testemunho do seu apoio à candidatura. Entre os seus membros encontra-se Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, que usou da palavra e, num registo afectivo e bem humorado, explicou as razões que o levam a assumir o apoio a Manuel Alegre, num momento de tão grave crise nacional.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Manuel Alegre na Universidade de Coimbra
Manuel Alegre defendeu hoje, em Coimbra, a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento actual, em que “uma juventude cada vez mais qualificada” se confronta com “um mercado de trabalho desadequado”. Para o candidato, um país que não ultrapasse a “precariedade e incerteza da juventude” é “um país ameaçado e uma democracia falhada”.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Manuel Alegre no jantar do Mercado da Ribeira
Manuel Alegre discursando no jantar de apoiantes em Lisboa
  “Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação”, disse Manuel Alegre esta noite num jantar com apoiantes no Mercado da Ribeira. “Este é um momento em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”, defendeu, apelando à mobilização de toda a esquerda, mas também dos que votam na direita e querem uma democracia mais justa e solidária, e ao combate aos indecisos e à abstenção nas eleições de 23 de Janeiro, porque “precisamos todos uns dos outros”.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Manuel Alegre na apresentação do Movimento Já
Manuel Alegre na apresentação do Movimento Já
“Estamos hoje a lançar o Movimento Já com sentido de urgência, porque é preciso dar a volta ao mundo já, é preciso dar a volta à Europa já, é preciso dar a volta a Portugal já”, exortou Manuel Alegre esta tarde na apresentação do movimento de jovens apoiantes da sua campanha. Porque é preciso “restabelecer a confiança na política e criar uma nova esperança para Portugal”, o candidato defende que “só é possível mudar a politica se a juventude se empenhar no combate político”, pois “são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Manuel Alegre em debate na UBI, Covilhã
Manuel Alegre no debate com alunos da UBI
Manuel Alegre defendeu hoje que é preciso criar licenciados para as necessidades de modernização do país, “não para as do Belmiro de Azevedo”, e voltou a exortar os jovens a um “pacto de insubmissão” para fazer face às incertezas do futuro. Num debate com alunos da Universidade da Beira Interior, o candidato defendeu ainda o “Estado estratega” e a importância de combater a desertificação do interior e as assimetrias regionais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

António Chora sobre a próxima eleição presidencial:
No almoço que contou com presença do coordenador da Comissão de Trabalhadores da Auto Europa, António Chora, o candidato reafirmou a necessidade de encontrar uma resposta para a crise, sublinhando que “não há saída para Portugal ou para a Europa que não seja pela esquerda”. Referindo-se à sua candidatura, Manuel Alegre acrescentou ainda que “a única saída possível no dia 23 de Janeiro para o futuro de Portugal, para o futuro da democracia e do 25 de Abril, é a vitória da esquerda”.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Manuel Alegre em conferência com alunos do ISCSP
“Como presidente serei um companheiro dos jovens”, comprometeu-se hoje Manuel Alegre numa conferência com alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, ISCSP. “Se eles forem conformistas tentarei transmitir alguma rebeldia e inconformismo, porque a rebeldia e o inconformismo da juventude são necessários para construir um futuro democrático”, garantiu o candidato presidencial, reiterando a sua preocupação com os problemas que afectam os jovens

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Manuel Alegre na Região do Oeste
Visita à Luis Vicente, empresa frutícola da Lourinhã
Manuel Alegre defendeu hoje, na região Oeste, a importância de “valorizar muito a nossa agricultura” e refazer o “ tecido produtivo”, como forma de garantir a independência nacional e a “resolução dos nossos problemas”. Antes, numa cerimónia na Câmara da Lourinhã, o candidato considerou que Cavaco Silva não é “um factor de estabilidade e na prática não é o presidente de todos os portugueses”, ao criar “conflitos sem necessidade”, como no caso do estatuto administrativo dos Açores, ou ao promulgar leis que depois desvaloriza.

domingo, 5 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Manuel Alegre em declarações à comunicação social
Manuel Alegre considerou hoje que é “urgente uma rápida clarificação” de Cavaco Silva sobre a sua disponibilidade para os debates televisivos durante o mês de Dezembro, como acordado entre todas as candidaturas e as televisões. Para o candidato, a falta de clareza do actual Presidente pode ser interpretada “como uma fuga ao debate democrático e uma inédita tentativa de desvirtuamento de uma campanha eleitoral para a Presidência da República”.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Sines
Manuel Alegre, Mafalda e Lídia Sequeira, Presidente do Porto de Sines
Manuel Alegre acusou hoje em Sines Cavaco Silva de aderir ao “projecto estratégico de destruição do Estado Social” da direita, ao defender que a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde devia ser discutida sem "preconceitos ideológicos". Para o candidato, o actual Presidente é co-responsável pela crise económica e pela situação do país, considerando o seu mandato uma “experiência falhada”.

Manuel Alegre em entrevista ao "barlavento":

Manuel Alegre, candidato à Presidência da República, apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda, diz que «se for à segunda volta, ganharei as eleições», garante usar a «bomba atómica» com a dissolução do Parlamento para evitar a destruição do Estado Social e acusa Cavaco Silva de ter criado a «ilusão que, por ser professor de Economia, ia resolver os problemas» do País «e não resolveu».

domingo, 28 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Léognan
Manuel Alegre numa recepção na cãmara de Léognan, Bordéus
Manuel Alegre dirigiu hoje fortes críticas ao presidente francês Sarkozy por se ter aliado à senhora Merkel contra os países periféricos da Europa, recordando, contudo, que há outra França, a republicana, progressista e socialista. O candidato, que falava numa recepção no município de Léognan, na região de Bordéus, defendeu que “Portugal tem condições para resolver os seus próprios problemas” e considerou “lamentável” que o líder do principal partido da oposição defenda a entrada do FMI, porque isso “enfraquece a posição portuguesa”.

sábado, 27 de novembro de 2010

Encontro de Manuel Alegre com Harlém Désir, dirigente do PSF
Harlem Désir, Secretário Coordenador do Partido Socialista Francês, declarou hoje em comunicado o “apoio entusiástico” do PSF e da sua líder, Martine Aubry, à eleição presidencial de Manuel Alegre. Após um encontro esta tarde com o candidato, Désir anunciou que o PS francês "acredita que a eleição desse grande escritor, militante histórico da esquerda portuguesa e dirigente político de dimensão internacional, seria uma grande vitória para a esquerda em Portugal, mas também para o conjunto da esquerda europeia”.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Em Vila Verde

BOLETIM MUNICIPAL SUBSTITUI “OUTDOORS”
O Boletim Mensal de Vila Verde, publicação que tem como objectivo proceder à divulgação das actividades municipais, travestiu-se, pelo menos no número agora em ampla distribuição pelo concelho, num autêntico instrumento de propaganda do candidato presidencial Cavaco Silva.
Na realidade, nas oito páginas que enformam o boletim relativo ao actual mês de Novembro foram inseridas 10 fotos respeitantes à visita efectuada por Cavaco ao concelho. Aliás, a capa da publicação é totalmente ilustrada precisamente com o registo desse acontecimento. Evento que, refira-se a propósito, movimentou inúmeros meios municipais para garantir a presença massiva de crianças, a fazer lembrar tempos idos e que não deixam saudades.
Começam agora a perceber-se com maior clareza as razões que levam esta candidatura a recusar a utilização de painéis exteriores. Na sua perspectiva, será preferível fazer de conta que não há eleições e aproveitar todos os actos oficiais para fazer campanha eleitoral.
Como muito bem sublinha Manuel Alegre, “há um muro de silêncio à volta das eleições presidenciais” mas claro que “isto interessa à direita e ao candidato Cavaco Silva, que não gosta de campanha nem de perguntas incómodas ou debate”.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Manuel Alegre nas Caldas da Rainha
“Há um muro de silêncio à volta das eleições presidenciais. É evidente que isto interessa à direita e ao candidato Cavaco Silva, que não gosta de campanha nem de perguntas incómodas ou debate. Mas a democracia é ela própria uma incomodidade”. Num discurso improvisado, Manuel Alegre afirmou ainda que o papel de um Presidente é “fazer ouvir a voz de Portugal e defender a reconstrução da Europa”. “Não podemos permitir que em nome de uma guerra cambial a Europa seja desconstruída a favor do centro mais poderoso e em desfavor dos países periféricos”.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Manuel Alegre com agentes da cultura do Porto
Manuel Alegre num almoço com personalidades da cultura no Porto
“A política tem que ter uma dimensão cultural”, afirmou Manuel Alegre hoje num almoço na Ribeira do Porto com artistas e agentes culturais. O candidato visitara antes o Teatro Nacional de São João onde deixou um apelo à tutela para repensar a integração da instituição na OPART, prevista no OE 2011.

sábado, 20 de novembro de 2010

Ontem à noite, em Braga

SAKELLARIDES FALOU DO SNS

“ A sustentabilidade do SNS e o futuro do sistema de saúde português” foi o título da conferência que o Prof. Constantino Sakellarides proferiu ontem à noite em Braga.
A sessão, que abriu o ciclo de reflexão proposto pela Distrital de Braga da Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, foi amplamente participada, tendo-se prolongado para além da meia noite.
De facto, após o reputado especialista ter feito uma brilhante exposição sobre o tema proposto, em que para além de elementos históricos não deixou de apontar caminhos a seguir, a assistência colocou questões relacionadas com a preocupante situação que se vive hoje no sector. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Tavira
Manuel Alegre num jantar de apoiantes em Tavira
“Apesar de haver quem não esteja muito interessado em fazer emergir a eleição presidencial” disse Manuel Alegre esta noite em Tavira, “esta tão grande mobilização num dia de semana, à semelhança do que aconteceu em Coimbra, Viseu e Montalegre, demonstra que é possível ganhar esta eleição”. Perante as mais de quatrocentas pessoas que o interromperam muitas vezes com aplausos, Alegre manifestou-se chocado com a situação dos 336 desempregados da Groundforce, com quem se encontrou esta tarde, considerando “intolerável” a forma como foi feito o despedimento numa empresa pública.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alegre com dirigentes da A. Académica de Coimbra
Manuel Alegre com presidente da Associação Académica de Coimbra
No contexto da manifestação estudantil em Lisboa, Manuel Alegre encontrou-se esta tarde com dirigentes da Associação Académica de Coimbra, responsável pela organização da acção de protesto. O candidato manifestou-se preocupado com a redução das prestações sociais aos estudantes e deixou um apelo ao Governo para encontrar forma de evitar o abandono escolar.
Encontro de Manuel Alegre com dirigentes da CIP
Manuel Alegre e António Saraiva, presidente da CIP
Manuel Alegre defendeu hoje a necessidade de “concertação” e de “diálogo” entre os diferentes parceiros sociais como uma das “condições de desenvolvimento” para sair da crise. Após uma reunião com dirigentes da Confederação Empresarial de Portugal, AIP, o candidato considerou que o desemprego é o “nosso principal desperdício” e que o seu combate passa pela criação de riqueza e não pela flexibilização dos despedimentos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Vila Real
Manuel Alegre num almoço com apoiantes em Vila Real
Manuel Alegre defendeu hoje que Portugal precisa de um Presidente da República com “uma voz que se ouça lá fora para defender os interesses nacionais” e que não tenha uma visão de “superstição” perante o estrangeiro, nem uma posição quase “envergonhada” e “submissa” quando falam “grosso” de fora. “As palavras inspiram e ajudam a mudar a vida, essa é a grande arma de um Presidente”, sublinhou num almoço com apoiantes em Vila Real, acusando o actual chefe de Estado de ser “sobretudo um gestor de silêncios”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Castelo Branco
Inauguração da sede de candidatura em Castelo Branco
Manuel Alegre defendeu ontem que “não é de certeza com silêncios” que se “combatem os especuladores e se pode resolver o problema da pressão especulativa dos mercados financeiros” que fez disparar os juros da dívida pública. “O silêncio dos responsáveis políticos pode significar que aqueles que se calam estão de acordo com a avaliação que é feita da situação portuguesa e isso é muito grave para a nossa economia, para as nossas empresas e para o nosso país”, afirmou o candidato na inauguração da sede da sua candidatura em Castelo Branco.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Borba
para acalmar os mercados
Manuel Alegre na Festa do vinho e da vinha em Borba
Manuel Alegre defendeu hoje que é preciso “serenidade”, mas também “firmeza”, para "acalmar os mercados" sobre a dívida nacional e "garantir a autonomia da decisão nacional”, rejeitando a necessidade de entrada do FMI em Portugal. “Eu acho que nós devemos resolver por nós próprios os nossos problemas, porque isto está a ser feito para nos imporem outras soluções”, afirmou durante uma visita à Festa do Vinho e da Vinha, em Borba.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reunião da Comissão Política da candidatura
“Foi uma reunião muito rica e muito importante para mim e acho que para esta candidatura” considerou Manuel Alegre no final da comissão política da sua candidatura. O candidato sublinhou a qualidade das participações de “pessoas que até, fora da candidatura, têm posições políticas diferentes” mas que tiveram nesta reunião “uma grande convergência quanto ao reconhecimento da importância e ao apoio a esta candidatura”.

sábado, 6 de novembro de 2010

Manuel Alegre no jantar de apoiantes em Viseu
é a palavra transparente e clara
“A grande arma de um Presidente é a palavra. A palavra clara, a palavra transparente, a palavra democrática” disse Manuel Alegre num jantar de apoiantes em Viseu, cheio de jovens, num discurso em que defendeu a necessidade de “uma palavra portuguesa, afirmativa e crítica na Europa”. O candidato criticou Cavaco Silva porque “um presidente não existe apenas para gerir silêncios ou para uma diplomacia tão discreta, tão discreta, que não se dá por ela e cujos resultados não se conhecem.” Respondendo a uma indirecta do actual presidente, que falou “das ilusões e da utopia”, Alegre ripostou com vibração: “Se criar um país mais justo, mais solidário e mais fraterno é uma utopia, vamos lá realizar essa utopia.”

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Manuel Alegre em Marco de Canavezes
Manuel Alegre em Marco de Canavezes
A pensar “nos mais desfavorecidos”, naqueles que mais sentirão as “medidas de austeridade muito duras”, contidas no Orçamento de Estado aprovado hoje na generalidade, Manuel Alegre considerou que a sua candidatura é, "num momento difícil, mais necessária do que nunca". Exortando todos os portugueses que querem um projecto humanista em Portugal a compreender que está em causa nas próximas eleições não apenas "a escolha de uma personalidade", mas o "conteúdo social da nossa democracia”, Manuel Alegre recebeu o aplauso caloroso e entusiástico de duas centenas de apoiantes presentes num jantar de campanha no Marco de Canavezes.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Manuel Alegre com CGTP e UGT
Manuel Alegre com Carvalho da Silva e outros dirigentes da CGTP
Manuel Alegre considerou que os encontros que teve hoje com dirigentes das centrais sindicais, CGTP-in e UGT, foram muito “interessantes e profundos”, onde foram “abordados os problemas fundamentais da situação do país”. No final do encontro com o secretário-geral da UGT, Manuel Alegre salientou a “convergência de pontos de vista” com ambas as centrais sobre a necessidade de “novas políticas sectoriais que reconstituam o nosso tecido produtivo” e de mais “sensibilidade social”, numa situação que também se tem agravado no sector privado “em que o mundo do trabalho está a ser fustigado”.

domingo, 31 de outubro de 2010

Primeira reunião a 8 de Novembro

ALEGRE CONVOCA COMISSÃO POLÍTICA
Manuel Alegre convocou a sua Comissão Política para reunir pela primeira vez no próximo dia 8 de Novembro, às 21.00, no Hotel Altis, em Lisboa. Este órgão integra 67 elementos convidados pelo candidato e ainda, por inerência, os seus mandatários nacionais (Maria de Belém, António Carlos dos Santos e Jacinto Lucas Pires), regionais, distritais e de fora de Portugal, num total de 92 cidadãs e cidadãos. A lista dos 67 integra dirigentes e deputados dos dois partidos que apoiam a candidatura, dirigentes de outros movimentos cívicos e políticos, nomeadamente o MIC, dirigentes sindicais, autarcas e personalidades independentes.
Veja a lista da Comissão Política aqui

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SESSÕES DE REFLEXÃO-DEBATE

A Direcção Distrital de Braga da Candidatura Presidencial de Manuel Alegre vai promover uma série de sessões de reflexão/debate versando temas essenciais para o futuro de Portugal. A primeira, em torno do SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE, está marcada para 19 de Novembro, a partir das 21 horas, no Auditório da Escola Secundária Sá de Miranda e conta com a participação do Prof. Constantino Sakellarides.
Para as outras sessões entretanto já programadas foram também convidados especialistas nas matérias a debater, cujos nomes serão oportunamente divulgados. Em 26 de Novembro o tema será TRABALHO E EMPREGO, em 10 de Dezembro ECONOMIA, e finalmente dia 7 de Janeiro tratar-se-á o tema EDUCAÇÃO

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O país está pior e a intervenção de Cavaco não serviu para nada

O candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que o discurso do anúncio da recandidatura de Cavaco Silva a Belém foi muito “autocentrado, um pouco egocêntrico e aborrecido”. Manuel Alegre falava no Funchal num encontro com jornalistas no segundo dia da visita que efectua à Madeira. “Foi um discurso muito parecido com o que fez há cinco anos”, disse Manuel Alegre, acrescentando que “não são visíveis os contributos que Cavaco Silva acha que deu para resolução do país, que está muito pior”.
http://www.micportugal.org/index.htm?no=10002054

domingo, 24 de outubro de 2010

SOMOS UM PAÍS QUE ESTÁ A PERDER A INDEPENDÊNCIA

“Tem havido uma certa falta de comparência do Presidente da República” afirmou Manuel Alegre em entrevista ao DN e TSF, explicando o que teria feito perante a crise actual: "Se fosse Presidente, teria convocado o Conselho de Estado. Teria convocado os partidos políticos mais cedo, antes de eles se desentenderem. Teria convocado os parceiros sociais, sindicatos e associações patronais. Teria tentado promover uma concertação, política e social. E teria tentado sensibilizar - coisa que não sei se o Presidente fez, mas se fez não deu nota disso - chefes de Estado, governos e instituições estrangeiras, porque Portugal foi tratado injustamente”. “Provavelmente ter-me-ia mesmo deslocado a países estrangeiros”, frisou o candidato.
http://www.micportugal.org/index.htm?no=10002049

sábado, 16 de outubro de 2010

CANDIDATURA RECOLHEU ASSINATURAS EM BRAGA

A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República promoveu hoje, na cidade de Braga, uma acção de recolha de proposituras que, nos termos da legislação, devem integrar o processo a ser entregue no Tribunal Constitucional.
Na banca montada propositadamente para o efeito numa das principais zonas pedonais do centro de Braga, junto à Brasileira, a Comissão Distrital da Candidatura e um grupo de apoiantes procedeu a diversos contactos para dar a conhecer as razões que levam Manuel Alegre a candidatar-se à Presidência da República.
Esta acção, que serviu também para a distribuição de um folheto onde são apresentadas as oito razões para a mudança, recolheu grande receptividade das pessoas, como o comprova o facto de algumas dezenas terem subscrito a declaração de propositura.

Uma grande dinâmica social para uma nova esperança para Portugal | Manuel Alegre 2011

Uma grande dinâmica social para uma nova esperança para Portugal Manuel Alegre 2011

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

RECOLHA DE PROPOSITURAS

Responsáveis distritais da Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República e outros apoiantes vão estar amanhã, sábado, no centro da cidade de Braga numa acção que se destina a recolher proposituras para apresentação da candidatura.
Esta primeira acção pública, que se segue à recente visita do candidato ao distrito, servirá também para contactos e troca de impressões com os eventuais interessados.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

"A escola pública deve contribuir para a mudança social "

Manuel Alegre congratula-se com o exemplo de uma escola de exigência e qualidade, que cumpre o princípio de ensino público, e com a "causa nacional" de Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012.

Discurso de Carlos Alegria no jantar com Manuel Alegre

Caro Dr.Manuel Alegre
Meus Caros Amigos

Enquanto mandatário distrital da candidatura do Dr.Manuel Alegre à Presidência da República, cargo que assumo com indisfarçável honra e orgulho pela segunda vez, compete-me dirigir-lhe as primeiras palavras de boas-vindas.

Penso poder falar em nome de todos os presentes e ainda de um universo bastante maior de outros cidadãos, impossibilitados de aqui estarem em pessoa, para saudar o nosso candidato e para lhe transmitir a esperança que nele depositamos.

Épocas de crise como aquela que estamos a atravessar são propicias ao aparecimento de candidatos inventados por directórios partidários e apresentados à população por agências de comunicação como salvadores da Pátria.

Convirá sublinhar desde já que nem nós nem o nosso candidato acreditamos que em Democracia existam homens providenciais.

A candidatura presidencial do Dr.Manuel Alegre nasceu de uma ampla rede de cidadania que se formou à sua volta para tentar garantir que no Palácio de Belém não se produzissem alterações de fundo. Para que continuássemos a ter na Presidência da Republica um   humanista com grande sensibilidade para as questões sociais e não um tecnocrata com menores preocupações com as pessoas. Como todos se recordam, com a extraordinária manifestação de cidadania que foi a campanha de 2006, quase o conseguimos.

Nas próximas eleições presidenciais, no início do ano, o país precisa mesmo que ele vença. Trata-se de devolver a Presidência da República à corrente politica que melhor se identifica com o Estado Social e com a primazia das pessoas. Mas também está em causa impedir o velho sonho da direita. E para esse combate, mostram os estudos de opinião e todos nós o sabermos, o nosso candidato é indiscutivelmente quem está melhor posicionado.

E porque sempre o soubemos, há pouco menos de um ano, estava o ano de 2009 prestes a terminar, convidamos o Dr. Manuel Alegre a vir até Braga. O jantar em que muitos de nós então participaram acabou por se transformar, como era o nosso desejo, no tiro de partida da longa caminhada que há-de levar o nosso candidato a Belém. Nesta nova caminhada estamos mais fortes, mais plurais, já que à nossa rede de cidadania se associaram também o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista, cujos representantes aproveito para saudar.

Estamos a comemorar o centenário da República e o Dr. Manuel Alegre é precisamente o candidato dos valores republicanos. O candidato da liberdade e do humanismo. O candidato dos valores sociais. O candidato que se preocupa com os serviços públicos, como a igualdade de oportunidades no acesso à educação e à saúde.

Mesmo em alturas de grave crise económica, como a que agora atravessamos, um Estado moderno e democrático não pode abandonar uma parte dos seus cidadãos. Não, o Estado tem que ser solidário, em especial com os mais fragilizados, aqueles que mais apoiam necessitam.

É também por essa razão que não podemos ceder aos poderosos lobbies dos interesses privados na saúde. Desde logo rejeitando qualquer revisão constitucional que possa por em causa os princípios que enformam o Serviço Nacional de Saúde. Não queremos regressar às práticas do Estado Novo.

O Serviço Nacional de Saúde foi uma criação fantástica do Partido Socialista através do Dr. António Arnaut. Tem extraordinárias realizações, mas temos consciência que nem tudo corre pelo melhor. Sabemos que é preciso introduzir rapidamente correcções para garantir a sua continuidade.

Numa altura de crise, pode existir a tentação de reduzir despesas através da desorçamentação. Esse seria um erro político com consequências desastrosas para o futuro do SNS, pelo menos tal como o conhecemos.

A solução para reduzir na saúde passa por mais um apertado reforço do controlo e da fiscalização. Por abrir uma guerra sem limites contra o monstruoso desperdício que diariamente acontece em quase todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde. Passa pela criação de normas absolutamente claras e de obrigatório cumprimento por todos os intervenientes. E, naturalmente, pela optimização dos recursos disponíveis. Será por medidas deste tipo, repito, de controlo apertado e fiscalização apurada que passa a sustentabilidade do SNS.

Não tenho dúvidas que o Dr.Manuel Alegre, enquanto incansável defensor do Estado Social, também perfilha das mesmas preocupações. Ele, como todos nós, coloca as pessoas em primeiro lugar. Ele, como todos nós, conhece a relevância dos serviços públicos.

Permitam-me terminar com dois agradecimentos. Para o primeiro faço minhas as palavras com que o Dr. Manuel Alegre encerrou a mensagem endereçada ao criador do Serviço Nacional de Saúde aquando da apresentação do seu livro, em Março do ano passado:

"Agradeço publicamente a António Arnaut a lei mais justa e mais solidária da nossa democracia e, sem dúvida, aquela que melhor concretizou os ideais de justiça e igualdade do 25 de Abril.

O outro reconhecimento vai para o Dr.Manuel Alegre pela sua permanente disponibilidade para ser a voz dos mais fracos. É essa voz que nós queremos na Presidência da República.

Braga 7 de Outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dia 8 Outubro, sexta feira, Manuel Alegre em Guimarães

Programa da visita

10h00 Reunião na Fundação Cidade de Guimarães, com a Dr. Cristina Azevedo, Presidente da Fundação, onde se discutirá a Capital Europeia da Cultura 2012.

11h30 Visita à obra de remodelação da Escola Secundária das Taipas.

12h45 Almoço no restaurante Histórico, no centro histórico de Guimarães.

Manuel Alegre em Braga



Manuel Alegre defende que são os políticos que têm de estar próximos das pessoas, não o contrário, e que o momento actual tem que ser de reflexão e de viragem. 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Programa da Visita a Braga

15h00 Visita à Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, no âmbito do seu 10º aniversário.
Manuel Alegre visita a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, no âmbito das celebrações do seu 10º aniversário. Do projecto da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho (ECS-UM), desenhado pelo Professor Pinto-Machado há mais de 3 décadas, pode com justiça dizer-se que antecipou a Declaração de Bolonha. Numa Escola onde o ensino universitário é, por natureza, alicerçado na investigação científica, as actividades de investigação constituem uma componente essencial da missão da Escola, onde o Instituto tem sido avaliado por comissões internacionais que lhe têm atribuído sucessivamente as classsificações máximas (Excelente).

16h30  Visita à MOBICOM, empresa de software sediada em Braga, na área das novas tecnologias e comunicações móveis.
Fundada em 2000, a MOBICOM desenvolve produtos e serviços inovadores na área das comunicações móveis e da web social. É a responsável pela introdução no mercado de diversas tecnologias pioneiras de segurança informática e gestão de conteúdos de redes sociais (facebook) através de comunicações móveis.

18h30 Inauguração da sede distrital, Avenida João XXI, nº 605/607, ver mapa aqui.

20h00 Jantar com apoiantes no Sameiro Eventos, junto à Rotunda do Papa, Sameiro, ver mapa aqui.