segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Opinião

O “politicamente correcto” diz que não há mudanças, só ajustes. Diz que só valem os números e a imagem, que a palavra e as ideias são carcaças de museu. O “politicamente correcto” diz que a política é “um assunto lá deles”, que “não vale a pena”, que “isto é sempre a mesma coisa”. O “politicamente correcto” diz que a juventude já nasce velha e cínica, que Portugal nunca sairá da cepa torta, que o sonho não move montanhas, que não está nas nossas mãos mudar o mundo...
Manuel Alegre garante que a política é sinónimo de cidadania. Que haverá na presidência alguém comprometido com a democracia e com os direitos sociais que lhe dão conteúdo. A candidatura de Manuel Alegre é um compromisso com a liberdade e com a igualdade. É um espaço onde nos encontramos, com percursos diferentes, em nome de um país mais justo e mais solidário. É um espaço de inclusão.
Não queremos ser a geração “nem direitos, nem emprego”. A candidatura de Manuel Alegre é a garantia de uma voz firme na defesa de uma vida justa, de um trabalho digno, que não aceita que o desemprego seja uma fatalidade e que a precariedade seja o único destino possível para a nossa geração. É um movimento que põe em causa os fatalismos de uma economia do medo e da pobreza e que não aceita esperar pelo futuro em vez de o transformar. Que sabe que a nossa vida é agora.
Estamos na candidatura de Manuel Alegre porque não temos saudades do passado. Queremos na presidência alguém sintonizado com o nosso tempo, que saiba que os direitos das minorias não são menores. Que valoriza a autodeterminação, que convive bem com a diversidade das escolhas de cada um sobre a sua vida. Que respeita a diferença e que é uma garantia de um país decente, porque respeitador das escolhas de todos. Estamos na candidatura de Manuel Alegre porque não queremos dar cavaco às discriminações.
Encontramo-nos na candidatura de Manuel Alegre porque um país justo não exclui ninguém do direito ao emprego, à saúde, à educação, à cultura. Porque este movimento é a garantia de um Estado social que não abandona ninguém. Porque com Manuel Alegre sabemos que a escola pública está aberta a todos, que os serviços públicos serão defendidos como condição da liberdade de cada um.
Apoiamos Manuel Alegre porque somos cidadãos do mundo e da Europa. Porque vemos esse território para além do limite estreito dos contabilistas, do discurso único e da ausência de soluções. Queremos poder orgulhar-nos de ter um presidente aberto às culturas, com voz própria por uma Europa da cidadania, do crescimento e da solidariedade. Um presidente que vê na cooperação entre os povos e na paz o único caminho para uma ordem mundial onde as armas não sejam as primeiras a falar.
Apoiamos Manuel Alegre porque queremos dar um novo sentido à política, actividade de todos. Apoiamos Manuel Alegre porque queremos que a esperança seja devolvida aos cidadãos e sabemos que o nosso país não é inviável. Porque Manuel Alegre tem um percurso de coerência, de ética republicana e de serviço público. E sobretudo porque é urgente começar a lutar hoje por um futuro mais exigente e mais justo. Sim, não tenhamos medo das palavras.
Queremos, de novo, um país novo!